7 de abril de 2011 – Realengo – RJ
Perplexidade. Tristeza. Introspecção. Empatia. Parecem apenas palavras soltas, mas a expressam um sentimento novo, diferente. Novo pelo acontecido, sem precedentes. ‘Novo’ pela simples falta de experiência.
Daqui de longe é fácil esquecer o que acontece em outro continente. É fácil ser indiferente. Indiferente ao que acontece lá fora. Se não afetar o dia-a-dia, tudo está normal. É comum ouvirmos “ainda bem que aqui não tem...”.
Mas não tem o que? Terremotos, assassinos em série, tsumanis, vulcões?
Seja lá o que for! Se aqui não tem, não temos problemas.
Fico frustrado com o mundo, com as pessoas cada dia mais egoístas. Frustrado ao ouvir “um crime sem precedentes no Brasil” e blá blá blá. Esquecemos que somos todos iguais. O que acontece lá fora, acontece também com o mundo todo! Um ser humano (ou monstro, como preferirem – como eu mesmo prefiro) simplesmente perde a “linha”.
Isso é novo?
Não!!!!
Estamos saturados de exemplos: Columbine (13 mortos e 21 feridos), Massacre no Instituto Politécnico da Virgínia (32 mortos). Não há nada de novo nisso.
O que há de novo é ver que isso se aproxima. Que fala nossa língua. Que entendemos o sofrimento da família das vítimas, não apenas por imagens, mas por palavras. O que há de novo é que isso nos afeta, quase que diretamente. Ouvir uma criança de 13 anos contar como o ‘bandido’ atirou na cabeça de uma amiga é impressionante demais, até para os mais céticos. Nosso dia-a-dia não mudou. Pelo menos não o meu, nem, talvez, o seu. Mas algo diferente nos atingiu.
Espero que sirva de lição. Ou mudamos isso, todos juntos, ou situações piores virão. Está na hora de mudarmos a maneira de tratar uns aos outros. Não podemos mais viver distante daquilo que nos qualifica como seres-humanos. Não podemos mais esquecer da nossa
HUMANIDADE.
Mas não tem o que? Terremotos, assassinos em série, tsumanis, vulcões?
Seja lá o que for! Se aqui não tem, não temos problemas.
Fico frustrado com o mundo, com as pessoas cada dia mais egoístas. Frustrado ao ouvir “um crime sem precedentes no Brasil” e blá blá blá. Esquecemos que somos todos iguais. O que acontece lá fora, acontece também com o mundo todo! Um ser humano (ou monstro, como preferirem – como eu mesmo prefiro) simplesmente perde a “linha”.
Isso é novo?
Não!!!!
Estamos saturados de exemplos: Columbine (13 mortos e 21 feridos), Massacre no Instituto Politécnico da Virgínia (32 mortos). Não há nada de novo nisso.
O que há de novo é ver que isso se aproxima. Que fala nossa língua. Que entendemos o sofrimento da família das vítimas, não apenas por imagens, mas por palavras. O que há de novo é que isso nos afeta, quase que diretamente. Ouvir uma criança de 13 anos contar como o ‘bandido’ atirou na cabeça de uma amiga é impressionante demais, até para os mais céticos. Nosso dia-a-dia não mudou. Pelo menos não o meu, nem, talvez, o seu. Mas algo diferente nos atingiu.
Espero que sirva de lição. Ou mudamos isso, todos juntos, ou situações piores virão. Está na hora de mudarmos a maneira de tratar uns aos outros. Não podemos mais viver distante daquilo que nos qualifica como seres-humanos. Não podemos mais esquecer da nossa
HUMANIDADE.