Oi você, tudo bem???
Esse é o capítulo 3! Que evolução!
O blog ficou um pouco desatualizado, mas foi totalmente proposital. Achei que algumas cabeças precisavam de um tempo pra assimilar a formatação do texto anterior.
Depois de escrever sobre a existência de Deus, O Senhor, O Todo Poderoso, trago a vocês, caros e raros leitores, um assunto ainda mais importante: A LÓGICA DOS MICTÓRIOS! Vocês conhecerão agora a arte sublime de se fazer xixi com companhia!
Sabe quando você começa a observar a hilária humanidade e surgem alguns pensamentos totalmente revolucionários? É desse tipo de pensamento que surgem pérolas como “dirigir de noite é o mesmo que dirigir de dia, só que com a luz apagada” e a “lógica dos mictórios”. Essa lógica se trata, pois, de uma lógica altamente observável que qualquer símio bípede pode comprovar (Tentem não observar muito para não serem confundidos com os famosos “Fiscais de pinto”).
Bom. Antes de falar da teoria em si, seria importante conhecer mais sobre o objeto central de minha divagação: O MICTÓRIO!
Mictório é nome que se dá ao lugar (geralmente de acesso público) próprio para o ato de urinar, que também recebe o nome de micção, vindo deste termo o nome mictório. Entenderam? Micção. Se tu encontrar alguém fazendo algo diferente disso, ligue pra polícia, ou pro George Michael.
Isto implica, de certa forma, que mictórios sejam apenas para homens, por razões anatômicas, embora haja exemplos de mictórios femininos (foto abaixo).
Isto implica, de certa forma, que mictórios sejam apenas para homens, por razões anatômicas, embora haja exemplos de mictórios femininos (foto abaixo).
Mictório feminino - Atentem para o esquema de uso, preso à parede! |
Existem vários tipos de mictórios. Individuais, coletivos, feitos de porcelana, aço, resina, etc e também com uma grande variedade de formatos: redondos, ovais, com formato de lábios, retangulares, etc (fotos 3, 4 e 5). A grande evolução humana permitiu também que, assim como os vasos sanitários, os mictórios contassem com descargas hídricas, manuais e automáticas. A maioria dos mictórios também conta com a utilíssima ferramenta chamada desodorizador para evitar odores desagradáveis e manter a limpeza do local. Claro que esses desodorizadores só funcionam na primeira mijada. Todas essas informações são bastante ultrapassadas, porque, no final das contas, a maioria dos mictórios são buracos no chão com algumas bolinhas de naftalina (com a única função lúdica de tiro-ao-alvo).
Os mictórios mais novos tendem a ser individuais (foto 6) e a conter pequenas divisórias, para evitar a possibilidade de observação de um órgão genital alheio, um tabu na cultura ocidental, por aparentar comparações de tamanho, circuncisão versus não-circuncisão e, em certos casos, um comportamento tido como homossexual. E é por causa desse tabu que a lógica foi criada.
Então:
Imagine a seguinte cena: Banheiro masculino. Cinco mictórios (denominados didaticamente em mictório 1, 2, 3, 4 e 5). Um homem entra no banheiro e nota que os cinco mictórios estão livres. Do acordo com “A LÓGICA DOS MICTÓRIOS”, e se esse homem realmente for macho (existem alguns homens que vão direto ao vaso sanitário e ainda trancam a porta, lastimável) ele vai ao mictório número 1. Claro! Óbvio. O mictório 1 é o mais perto da parede. A probabilidade de algum outro homem ver seu biluzinho é remota. Dessa maneira ele pode fazer seu xixi confortavelmente. Nesse instante entra outro homem (outro de verdade, não daqueles q trancam as portas). Pra qual mictório ele vai? Pro 2? Errado. Se ele for pro 2, ele é um dos amigos do George Michael (cuidado nesses casos, coloque o Bráulio pra dentro e saia do banheiro, mesmo se ainda estiver urinando). O mictório escolhido é o de número 5. Fica o mais longe possível do número 1 e dessa maneira nenhum dos homens vai olhar o piu-piu do outro. Em seguida entra outro cabra macho (nunca entendi o conceito de que como uma cabra pode ser macho, mas tudo bem!). O que ele faz? Ahá! Imagino que você já deduziu a resposta! Exatamente! Mictório 3. Dessa maneira existe ainda um intervalo bastante aceitável entre os 3 mijões e ninguém sai ferido.
Agora vem a parte delicada: E se entrar mais alguém?
Bom...é simples. Esse 4º elemento fica se olhando no espelho, arrumando cabelo que não existe, limpando os dentes (os mais discretos) ou simplesmente formam uma fila atrás de um dos mijões. Perceba que nenhum deles usará os mictórios 2 e 4, eles só serão usados quando o primeiro a entrar no banheiro os escolha (é raro, você pode perceber que os mictórios 2 e 4 são os mais limpos e mais novos) e também nenhum deles entrará na cabine com a privadinha, então NUNCA faça isso. Lembre-se que macho de verdade não faz xixi escondido.
Vou interromper por aqui. Ainda existem muitas coisas que você, mijão das ruas, precisa saber antes de se aventurar por esse mundo de ladrilhos cor de verde-água cheirando naftalina. Mas isso é assunto pra outro episódio exdrúxulo.
Obrigado por lerem esse texto gigante (sem mencionar o chato), lavem as mãos e apaguem as luzes ao sair.
Referências
www.urinal.net
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mict%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mict%C3%B3rio
Um comentário:
Olá Bruno,
cheguei ao seu Blog por estar procurando imagens de mictórios: sou arquiteta - confesso: nunca tinha visto um mictório feminino e tive a sorte de entrar justo no seu blog, para conhecê-lo - e quero desenhar um desses "mic".
Dizer que gostei do Blog é dizer que gostei de você, pois você é o Blog e o Blog é você - permita-me também "filosofar" um pouquinho, ok?
Agora veja se atualiza este seu maravilhoso "espaço educativo", que quero voltar mais vezes; não à procura de mictórios, é claro, mas para aprender mais sobre outras coisas que devem "fervilhar" a sua cabeça.
Até mais ver!!
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