Olá você, tudo bem?
Estou estudando Marketing por conta própria há algum tempo e, nesse tempo, aprendi algumas estratégias e a reconhecer idéias geniais.
Dentre essas idéias, a que mais me chamou atenção foi de uma funerária Itatibense.
A funerária, há muitos anos, espalhou umas plaquinhas pela cidade com fotos e descrição de quem morreu. A grande 'sacada' dessa funerária foi perceber que, em cidades do interior como Itatiba, todo mundo conhece todo mundo!
Então o que acontece quando alguém morre?
Todo mundo para para olhar pra plaquinha. E lógico, na plaquinha tem uma pequena propaganda da Funerária. GENIAL!
E depois há sempre aquele tipo de conversa:
- Você viu que o José da padaria morreu?
- Juuura? Morreu do que?
- Ah, eu não sei direito. Mas parece que foi das tripas..
- É, pobrema de estrombo sempre complica. Lembra da Maria quitandeira? Ela morreu das tripa também.
- Ah, é mesmo? Achei que fosse de desgosto.
CONCLUSÃO:
Brasileiro adora uma desgraça! Dá para perceber isso pela audiência da Rede Record (onde há uma grande torcida para que pessoas ainda continuem jogando seus filhos pela janela) e pelos itatibenses que param pra ler sobre a morte dos outros. Estudar pra que, né?
Este site contém pequenos trechos sobre alguns assuntos como a vida, o universo e tudo mais, refletindo a limitada mente (toda mente humana é limitada), e as influências de um indivíduo (completamente insignificante no universo) chamado Bruno Gobbi.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
O Que É Escrever?
Olá você, tudo bem?
Deixe-me perguntar algo:
O que é escrever?
E se eu perguntasse “o que você sente ao ler?”.
As respostas seriam diferentes?
Desde pequeno, após ler o primeiro livro da minha vida, eu quis escrever ficção. Mas por quê? Qual seria a finalidade de escrever, de inventar, de imaginar situações totalmente fantásticas e colocá-las no papel?
Para responder a essas questões, eu só precisei pensar em como me sinto ao ler um livro. A leitura me faz maravilhas. Eu aprendo muito. Não apenas sobre coisas e lugares, mas sobre o comportamento humano. Faz com que eu tente entender os pensamentos de outras pessoas. Se todas as pessoas sentissem isso, essa empatia, o mundo seria um lugar melhor, com toda a certeza.
Além disso, os livros fazem com que eu fuja da realidade de uma vida comum para uma vida que eu gostaria de viver. As pessoas têm vontade de viver, de realizar, de passar por experiências diferentes. Eu faço isso com os livros, e me sinto feliz assim.
Infelizmente, ainda escuto muita gente dizendo que não tem tempo de ler nada ou que ficam muito cansadas no final do dia para ler alguma coisa. Pra mim, não existe descanso melhor do que o momento em que sento na minha cama à luz de um abajur e abro um livro. Todo o estresse e os pensamentos do dia somem e em poucos segundos estou na Europa, investigando um caso de assassinato ou na Ásia, procurando por ervas raras. Viajo por fábulas italianas e mundos além mar. Choro, rio, suo, amo, sinto medo. Vivo!
Com pensamentos assim, é extremamente simples imaginar o motivo pelo qual eu quero escrever. Se um dia alguém sentir o mesmo prazer ao ler um livro meu, acreditarei que um dos objetivos da minha vida foi cumprido.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
CAUSOS DE UMA VIDA INÚTIL – PARTE 2 – AHN?! COMO?
Olá você? Tudo bem?
Esse texto vai para os baladeiros de plantão!
Vocês já conheceram na balada alguém que tinha um nome horrendo?
Pois eu já! Há alguns anos atrás, eu sempre ganhava “VIP” pra ir numa balada aqui na minha cidade. Então, por falta do que ter o que fazer, eu sempre aparecia por lá.
Na primeira vez que fui, vi uma garota lá no canto e achava ela super bonitinha (Como qualquer homem de 18 anos, bastava uma garota não ter espinhas e não ser gordinha que beleza, já era ‘pegável’!).
Nos outros dias eu sempre a via, mas como bolha* que sou (e sempre serei), eu nunca ia falar com ela.
Esse texto vai para os baladeiros de plantão!
Vocês já conheceram na balada alguém que tinha um nome horrendo?
Pois eu já! Há alguns anos atrás, eu sempre ganhava “VIP” pra ir numa balada aqui na minha cidade. Então, por falta do que ter o que fazer, eu sempre aparecia por lá.
Na primeira vez que fui, vi uma garota lá no canto e achava ela super bonitinha (Como qualquer homem de 18 anos, bastava uma garota não ter espinhas e não ser gordinha que beleza, já era ‘pegável’!).
Nos outros dias eu sempre a via, mas como bolha* que sou (e sempre serei), eu nunca ia falar com ela.
* Bolha: homem que não tem coragem de se aproximar de uma mulher. E quando se aproxima, sempre fala algo errado...isso quando fala!
Depois de uns 3 meses vendo a tal garota todo final de semana, finalmente tomei coragem. No final da balada, quando só os gatos pingados estavam zanzando, eu estava sentado num banco vi a tal garota passar na minha frente!
Então imaginem a seguinte cena:
Eu sentado e me esticando para tocar na mão dela. Ela me olha e abre um sorriso encorajador. Eu me levanto, ainda a segurando pela mão, olhando dentro dos olhos escuros e brilhantes dela. Chego com minha boca perto da orelha dela e berro:
- QUAL É TEU NOME?
Quem disse que ela me ouviu? Estávamos parados em baixo de uma caixa de som que estava tocando uma música ensurdecedora.
Faço gestos apontando para a caixa de som e para meu ouvido, indicando que não conseguiria escutar nada do que ela dissesse e vivce-versa. Ela abre outro sorriso contagiante e começa a me puxar pela mão para um canto mais tranqüilo da balada. E eu pensando:
“Vou me dar bem!!! De hoje não passa!!”.
Eu pensava isso porque meu apelido era CHURRASQUEIRO, ou seja, ajeitava a carne pros outros comerem. Nunca havia pegado ninguém na balada!
Quando chegamos num canto bastante tranqüilo eu voltei a repetir a pergunta:
- QUAL É TEU NOME?
- Mebéia...
- Ahn?! Como? (certeza que eu tinha entendido errado).
- MEBÉIA. – ela repetiu.
- ahh.... você não tem apelido? - Eu juro que não tinha a intenção de dizer isso, mas foi inevitável.
- SEU CRETINO!!!!
Dizendo isso, virou as costas e saiu sacolejando, toda brava, de cima dos saltos de seu sapato de oncinha.
Muita gente imagina que eu, ao ouvir isso, tenha ficado triste e me sentindo culpado. Mas não! Eu fiquei feliz. Aliás, eu ri MUITO.
CONCLUSÕES:
1. Mesmo os bolhas tem chance com as mulheres. Portanto, tomem coragem meus amigos! Ataquem!!!! Não desanimem! Muitas vezes falaremos (ou faremos) algo totalmente desesperador que resultará com a fuga do "alvo". Mas qualquer hora, dá certo e a esperança é a última que morre (morre até depois dos seus amigos, que morrerão de vergonha das besteiras que você vai fazer!).
2. Nesse dia eu percebi que beijar alguém na balada era realmente algo meio inútil, que não acrescentaria nada na minha vida, que eu não precisava daquilo. Tenho certeza que ganhei muito mais rindo da merda que falei do que das lembranças de uma garota qualquer, que eu nunca mais veria. Ou seja: Veja sempre o lado bom da sua bolhice.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
CAUSOS DE UMA VIDA INÚTIL – parte 1
Olá você, tudo bem?
Faço a pergunta por que muitas pessoas ODEIAM andar de ônibus. Bem, não é que eu ame viajar nesse tipo de ‘cata-coió’, mas consigo ver várias vantagens em utilizar o transporte coletivo. Além disso, acontece tanta coisa divertida dentro de um ônibus que ninguém imagina. Como sou um usuário diário dessa ferramenta de tortura, já vi de tudo um pouco:
- bêbado fazendo xixi na porta do bus por que o motorista não deixou ele descer pra dar uma ‘mijadinha’;
- um homem contrabandeando um cachorro num saco de batatas;
- vômito coletivo, iniciado por uma mãe que inventou de dar de mamar para o bebê no meio de uma estrada super tortuosa;
- atropelamento de ganso;
- brigas diversas e assaltos;
- acidentes causados por burrice alheia;
Etc etc etc.
Não há como não se divertir!
Antigamente eu odiava andar de busão! Mas mudei de idéia em certo dia, com um acontecimento bem divertido. Imaginem a seguinte cena:
Eu dentro do busão. Sentado ao lado do cobrador. De repente o ônibus para e uma criança de uns 6 anos sobe correndo a escadinha, passa por baixo da catraca e some lá pro fundo. Depois de alguns segundos, com a maior dificuldade do mundo, “aterra” no coletivo uma mulher. Lembram-se daquela mulher que é dona do Tom & Jerry? Que usa meias e chinelos? Então! Era ela!!!! Toda peruada, cheia de colares e brincos, uma meia diferente em cada pé e chinelos rosas com um pompom na ponta. Ela olha pra dentro do ônibus e grita:
- CLÉDSTON WÉÉÉÉÉÉSLEY!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PERAÍ MENINO MAL EDUCADO!!!!!
Sabe. É em momentos como este que você perde totalmente o decoro social e cai na gargalhada. Pelamor! Clédston Wésley? Pior é perceber que todo o resto do ônibus está rindo, inclusive o cobrador!
Conclusão:
Nem sempre é bom ser criança. As pessoas descontam sua frustração nas crianças. E se esse ‘mulequinho’ tivesse uma mínima idéia do quanto ele será zuado pelos amiguinhos por causa desse nome tosco, certeza que ele seria muito bonzinho, por que desta forma, a mãe nunca o chamaria pelo nome.
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